quarta-feira, 7 de abril de 2010

6º CAPITULO

É, posso dizer que estou começando o 6º Capítulo da minha vida.

Completei 50 Anos, e me senti obrigado a olhar prá trás, pra frente e pros lados.

Coisa simples e complicada fazer 50 anos. Que análise fazer? Se fiquei Rico? Se fui e sou Feliz? Se fiz poucos ou muitos amigos? É muita coisa a pensar.

Primeiro me olho no espelho. Não me assusto pois se tirasse o bigode pareceria com uns 41 (segundo minha filha Ana Paula de 9 anos). Mas sei também que ao me olhar no espelho, me vejo assim como um taxi, (meio ajeitado por fora, mas com muita quilometragem e manutenções vencidas). Mas lembro também da frase interrompida do meu filho Thiago, quando falei sobre quando a televisão chegou na minha casa.... : - Pai, no teu tempo ainda não tinha televisão? (E um silencio se fez na sala).

Não fiquei rico pelas minhas próprias escolhas que fiz na vida. Sempre extrai o máximo de felicidade dos meus momentos de sobriedade e também os de loucura (e paguei por eles).

Tenho uma Família especial. Com o estereótipo que sonhava na minha juventude. (tanto física como em personalidades).Uma bela esposa e companheira, minha amiga e amada, sempre presente ao meu lado. Tenho um filho que tivemos a graça Divina de nos escolhermos, e uma filha que acho que faz parte desse lote de crianças Índigo que estão vindo por ai.

Minhas irmãs sempre presentes, mantendo o elo vivo e a lembrança do Pai e da Mãe.

Tenho uma sobrinha que é unica, e que se não fosse unica pela quantidade é unica pela singularidade.

Amigos, não sei se fiz muitos, mas sei que fiz bons amigos. Poderia dizer que os que fiz são perenes, pois vão morrer comigo (não sei em qual capitulo).

Sinto saudades de alguns momentos, do meu velho amigo chamado Pai, da minha doce e acalentadora Mãe. (todos eles partes dos capítulos anteriores, mas fortemente presentes nessa historia).

Conversava com minha irmã dia desses, e disse a ela que o que mais temia na minha juventude era não me tornar uma pessoa conhecida mundialmente, pois assim sendo, fatalmente seria esquecido duas ou três gerações após a minha. Hoje já não me preocupa mais isso. Não sei se porque já sei que não me tornarei conhecido mundialmente por um grande feito.

Me preocupa sim, ser um pai exemplar (como foi meu querido e eternamente lembrado Pai Guido). Ser afetuoso com os meus e os próximos (como foi minha afortunada mãe Haydée).

Parto agora para escrever esse 6º Capitulo, com mais vagar, com mais observação, com mais cuidado, como jamais tive.

Acho que esse capitulo será o definitivo, onde ainda escreverei. Os outros.... Bem, dos outros serei história.

Um comentário:

Duda disse...

Estou esperando o 6º capítulo, não pare de escrever, curto muito esta historia,afinal, faço parte dela, com muito orgulho.
Duda